Se procura um vinho que marque diferença pela
sua identidade e autenticidade, tem
que provar o vinho da Talha - Tareco
Branco do projecto XXVI Talhas, feito a partir das catas Antão Vaz, Diagalves e Perrum. O vinho apresentando
uma cor dourada, enquanto no nariz eleva o consumidor para aromas a frutos secos
e notas meladas, chegando à boca com elegância, demonstrando equilíbrio entre a acidez que caracteriza a casta Digalves e o doce da casta Antão Vaz, e termina com persistência na boca. Um grande vinho que vale a
pena voltar a beber, pela sua qualidade, história e veracidade que o envolve. O vinho pode ser adquirido na Adega Mestre Daniel, em Vila
Alva, por 6 €.
A talha é um pote de barro, com uma estrutura porosa pelo que se impõe a necessidade de impermeabilização do seu interior. A sua impermeabilização é uma técnica ancestral, e que ainda hoje resiste, passa por untar o interior da talha com resina de pinheiro, denominada de pez louro, à qual se pode adicionar alguns outros produtos naturais (mel, azeite, ..) conforme a receita do pesgador, profissão hoje praticamente extinta. A pesgagem para além da impermeabilização, permite uma conservação apropriada para o vinho e uma cozedura do vinho, que se podem traduzir num vinho de elevada qualidade. A pesgagem das talhas, ou seja, o revestir o seu interior com pez louro, é sempre uma operação que implica o trabalho de várias pessoas e dura uma grande parte do dia, pelo que, sendo muito rara nos dias que correm, é vista como um acontecimento a merecer celebração. Aproveito para deixar um pequeno video do Esporão, onde é possível visualizar um pouco do processo: https://ww...
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