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A mostrar mensagens de janeiro, 2018

Provas – Pequenos mas bons

O vinho que apresento hoje para muita gente é desconhecido.  Não encontramos este vinho nas prateleiras dos supermercados da grande distribuição, no entanto, é um vinho com grande sucesso e afirmação no mercado externo. A Quinta do Zambujeiro, tem procurando diferenciar-se no mercado, através da produção de vinhos de grande qualidade, de pequenas quantidades e vinhos pouco comerciais. A estratégia da empresa passa pela aposta do crescimento de volume de vendas no mercado externo, definindo o mercado nacional para segundo plano. Vinho:  Monte do Zambujeiro Tinto 2013 Produtor:   Quinta do Zambujeiro Castas:  37% Alicante Bouschet, 20% Aragonez, 15% Tinta Caiada, 15% Trincadeira, 13% Touriga Nacional P.V.P: 10.50 € Prova: cor granada, seguido por um toque de frutos silvestres com notas de tosta. Vinho bem estruturado, taninos sólidos e suaves, com um extrato cremoso e bastante frutado e uma acidez. Nota:   4.2 valores

Provas – Bons no copo e baratos para a algibeira

Esta crónica tem como objectivo dar a conhecer os vinhos portugueses que apresentam uma excelente relação preço/qualidade. Os vinhos que vão ser apresentados, não foram produzidos com o intuito de ser o top do top dos vinhos, o seu prepósito é permitir ao consumidor o desfrutar de um vinho com qualidade, mas a um preço económico. Decidi iniciar esta crónica com um dos vinhos que considero detentor de uma das melhores relações preço/qualidade, falo pois do Vale dos Barris Branco – Moscatel. Na minha opinião este vinho merecia apresentar um preço mais elevado, pela sua qualidade. Vinho: Vale dos Barris Branco – Moscatel 2017 Produtor: Adega Cooperativa de Palmela Castas: Moscatel P.V.P: 2.39  € Prova:   Cor amarelo citrino, sabor fresco, bem estruturado e aroma floral com algumas notas de flor de laranjeira. Nota: 3.5 valores

Crónica – O vinho à volta do mundo

A nossa casa, é a melhor sala de provas. O principal temática neste  blog, é a internacionalização do vinho português, visto tratar-se de um processo “ chave” para o crescimento do sector vitivinícola nacional. Sempre que viajo, levo a curiosidade de visitar wine shops,  supermercados e restaurantes, na esperança de encontrar vinho português nas prateleiras dos supermercados, ou nas cartas de vinhos. Quando assim acontece, sinto orgulho nacionalista, dos países que já conhecem os verdadeiros “néctares”  produzidos em Portugal. . . No entanto, o vinho francês e italiano, dominam os mercados internacionais, sendo a notoriedade do  vinho português  ainda bastante reduzida. Exceptuam-se,  o vinho do Porto, Mateus Rosé e o Gatão Rosé, estas as mais conhecidas nos mercados externos. A descrição supra, leva-me muitas vezes a reflectir,  o porquê de não encontrar outras referencias do vinho português.  O que se poderá fazer para a internacionalização dos nossos vinhos,  e melh
Durante muitos anos Portugal era somente conhecido pelo vinho do Porto e pelo vinho da Madeira. A aposta dos produtores nacionais na qualidade, na procura de conhecimento no estrangeiro, na promoção internacional e na vasta diversidade de castas nacionais, permitiu colocar o vinho português nas bocas do mundo. Visto isto, este blog pretende a dar conhecer o que melhor se faz em Portugal e quem o faz, diferenciando-se por dar a conhecer pequenos produtores que muitas vezes produzem vinhos de grande qualidade, mas desconhecidos para os consumidores.